Os nossos ServiçosOs nossos principais serviços são a reconstrução de caixas automática, manuais e grupos diferenciais.
Nos Estados Unidos a maioria dos veículos vendidos nos anos 50 vinham equipados com caixa automática. A situação na Europa era muito diferente, a maioria dos veículos eram equipados com caixa manual, isto resultava de que as antigas caixas automáticas aumentavam o consumo de combustível e não ofereciam tanta potência como as caixas manuais. Na Europa o combustível era muito mais caro que nos Estados Unidos e os motores utilizados eram menos potentes. Mas durante os últimos anos a situação mudou muito, graças a grandes avanços tecnológicos melhorou-se muito o nível de consumo, mas ainda assim continua-se considerando mais eficientes as caixas automáticas. As transmissões automáticas podem-se dividir em dois grupos: Transmissões de variação contínua. Nesta forma de caixa é possível mudar de relação de velocidades dentro de um espaço em lugar de mudar dentro de um conjunto de relações fixas. Embora tenha sido á muito tempo que se começou a desenhar protótipos deste tipo, é actualmente que está a ser alcançado o êxito comercial; transmissões automáticas hidráulicas, a maioria das caixas de velocidades são hidráulicas, utilizam, um acoplamento fluído ou um conversor de par e um conjunto de engrenagens e planetários.
O mesmo sistema de transmissão serve para transmitir a tracção às rodas motrizes, o que permite o deslocamento do veículo, o sistema de transmissão pode ser manual ou automático. A caixa de velocidades manual permite maior liberdade que a automática, porque o condutor troca de mudança quando achar conveniente, mas para evitar avarias deve saber utilizar adequadamente e ter em dia todas as revisões. Em Portugal, tradicionalmente a grande maioria de veículos do mercado estão equipados com caixa de velocidades manuais mas ultimamente vai-se alargando a utilização de caixas de automáticas devido a uma melhor eficácia. A caixa necessita de um elemento chamado embraiagem controlado mediante um pedal. Este componente encarrega-se de unir ou separar o motor de transmissão. Quando o pedal não está pressionado (embraiado), o torque do motor passa à transmissão. Quando se pressiona por completo o pedal (desembraiar) a força não passa á transmissão.
Um diferencial é um elemento mecânico que permite que as rodas direita e esquerda de um veículo girem a rotações diferentes, quando este se encontre a fazer uma curva para um lado ou para o outro. Quando um veículo faz uma curva, por exemplo para a direita a roda direita percorre um caminho mais curto que a roda esquerda, já que esta última se encontra na parte exterior da curva. Antigamente as rodas dos veículos estavam montadas de forma fixa sobre um eixo. Nesta forma significava que uma das rodas não rodava bem, destabilizando o veículo. Com o diferencial consegue-se que cada roda possa girar correctamente numa curva, sem perder por este a fixação de ambas sobre o eixo, desta maneira a tracção do motor actua com a mesma força sobre cada uma das rodas. O diferencial é composto de engrenagens dispostas em forma de U no eixo.Quando ambas as rodas percorrem o mesmo caminho, indo o veículo numa linha recta, a engrenagem mantém-se numa situação neutra. No entanto numa curva as engrenagens deslocam-se ligeiramente, compensando assim as diferentes velocidades de rotação das rodas. A diferença de rotação também se produz entre os dois eixos. As rodas directrizes descrevem uma circunferência de raio maior que as não direccionais, por isso se utiliza o diferencial: um veículo com tracção às quatro rodas pode ter até três diferenciais: um no eixo frontal, um no eixo traseiro e um diferencial central. No caso hipotético de que ambos os eixos sejam direccionais, o que tenha maior ângulo de viragem descreverá um raio maior. O diferencial é composto por um pinhão, uma roda de coroa, de dois satélites e dois planetários, e estes são cobertos pela caixa do diferencial.